Tráfico Humano e Escravatura no Alentejo

Ruth Pedro
22 de Novembro, 2023

está em causa exploração de trabalhadores estrangeiros, que se encontravam sob condições sub-humanas em território alentejano. Os suspeitos, com idades entre os 22 e os 58 anos, terão enriquecido com os ordenados das vítimas, pagos pelos empregadores. Nos países de origem, as vítimas seriam atraídas com a promessa de uma vida melhor, tendo direito a casa, trabalho e salário garantidos. Contudo, tudo não passaria de uma armadilha de uma rede organizada que operava a partir do distrito de Beja, mas que também contava com membros do Leste da Europa, tal como da Índia, Paquistão ou Timor.

A megaoperação da PJ teve início pelas 5 horas desta terça-feira, dia 21 de novembro. Há uma rede que explora trabalhadores agrícolas, em Cuba e nas freguesias de Faro do Alentejo e Alfundão.

A “Operação Espelho” envolve “cerca de 480 operacionais” e deu cumprimento a 78 mandados de busca domiciliária e não domiciliária, com a “detenção fora de flagrante delito, até ao momento, de 28 homens e mulheres”. 

Em comunicado, a PJ indica que “os suspeitos integram uma estrutura criminosa dedicada à exploração do trabalho de cidadãos imigrantes, na sua maioria, aliciados nos seus países de origem, tais como, Roménia, Moldávia, Ucrânia, Índia, Senegal, Paquistão, entre outros, para virem trabalhar em explorações agrícolas naquela região do nosso país”. Dezenas de vítimas foram identificadas.

Beja – 14/11/2018 .Reportagem sobre imigra‹o imigrantes que trabalham nos campos de oliveiras no distrito de Beja. Na imagem imigrantes esperam a abertura da Associa‹o para a defesa dos direitos dos imigrantes . (PAULO SPRANGER/Global Imagens).
Beja – 14/11/2018 .Reportagem sobre imigra‹o imigrantes que trabalham nos campos de oliveiras no distrito de Beja. Na imagem imigrantes esperam a abertura da Associa‹o para a defesa dos direitos dos imigrantes . (PAULO SPRANGER/Global Imagens).

Tráfico Humano e Escravatura no Alentejo

Ruth Pedro
22 de Novembro, 2023

está em causa exploração de trabalhadores estrangeiros, que se encontravam sob condições sub-humanas em território alentejano. Os suspeitos, com idades entre os 22 e os 58 anos, terão enriquecido com os ordenados das vítimas, pagos pelos empregadores. Nos países de origem, as vítimas seriam atraídas com a promessa de uma vida melhor, tendo direito a casa, trabalho e salário garantidos. Contudo, tudo não passaria de uma armadilha de uma rede organizada que operava a partir do distrito de Beja, mas que também contava com membros do Leste da Europa, tal como da Índia, Paquistão ou Timor.

A megaoperação da PJ teve início pelas 5 horas desta terça-feira, dia 21 de novembro. Há uma rede que explora trabalhadores agrícolas, em Cuba e nas freguesias de Faro do Alentejo e Alfundão.

A “Operação Espelho” envolve “cerca de 480 operacionais” e deu cumprimento a 78 mandados de busca domiciliária e não domiciliária, com a “detenção fora de flagrante delito, até ao momento, de 28 homens e mulheres”. 

Em comunicado, a PJ indica que “os suspeitos integram uma estrutura criminosa dedicada à exploração do trabalho de cidadãos imigrantes, na sua maioria, aliciados nos seus países de origem, tais como, Roménia, Moldávia, Ucrânia, Índia, Senegal, Paquistão, entre outros, para virem trabalhar em explorações agrícolas naquela região do nosso país”. Dezenas de vítimas foram identificadas.