Petição para banir Israel do Festival da Eurovisão

Ruth Pedro
31 de Janeiro, 2024

A participação na edição deste ano do Festival da Eurovisão. A iniciativa ganhou apoio em outros países, incluindo a Suécia, que é o país anfitrião do festival deste ano.

A proposta de excluir um país da participação na Eurovisão não é algo inédito. Em 2021, a União Europeia de Radiodifusão (UER) excluiu a Bielorrússia da competição devido a questões relacionadas à violação da liberdade de imprensa pela BTCR (a emissora responsável pelo festival no país), enquanto a Rússia foi excluída em 2022 devido à invasão da Ucrânia.

Portanto, mais de 1.400 artistas finlandeses assinaram uma petição solicitando que a UER exclua Israel da Eurovisão devido aos incidentes de guerra em Gaza.

Os finlandeses instaram a YLE, emissora nacional, a intervir junto da UER, solicitando uma posição contrária à participação de Israel, e ameaçaram que a Finlândia poderia reconsiderar sua participação caso Israel não fosse excluído. No entanto, a UER respondeu que os destinatários dos concursos são as emissoras, não os governos.

Além disso, Olly Alexander, vocalista da banda Years & Years e representante do Reino Unido na Eurovisão 2024, assinou a petição e afirmou que “Israel é um regime de apartheid”. Agora, a BBC está enfrentando pressões para retirar o cantor da competição.

da BBC de enviar um participante para a Eurovisão que defende visões tão parciais de Israel e promove uma linguagem tão desumana em relação aos israelitas é altamente preocupante.

Na Suécia, a petição já atraiu mais de mil assinaturas, incluindo cantores, músicos, bailarinos e outros profissionais ligados à cultura.

Num comunicado divulgado no jornal sueco Aftonbladet, os artistas observam que a Eurovisão foi concebida como um projeto de paz para unir países e cidadãos através da música. Eles afirmam que a participação de Israel não apenas mina a própria competição, mas também a missão de serviço público, potencialmente enviando o sinal de que os governos podem cometer crimes de guerra sem enfrentar consequências.

pt.euronews.com
pt.euronews.com

Petição para banir Israel do Festival da Eurovisão

Ruth Pedro
31 de Janeiro, 2024

A participação na edição deste ano do Festival da Eurovisão. A iniciativa ganhou apoio em outros países, incluindo a Suécia, que é o país anfitrião do festival deste ano.

A proposta de excluir um país da participação na Eurovisão não é algo inédito. Em 2021, a União Europeia de Radiodifusão (UER) excluiu a Bielorrússia da competição devido a questões relacionadas à violação da liberdade de imprensa pela BTCR (a emissora responsável pelo festival no país), enquanto a Rússia foi excluída em 2022 devido à invasão da Ucrânia.

Portanto, mais de 1.400 artistas finlandeses assinaram uma petição solicitando que a UER exclua Israel da Eurovisão devido aos incidentes de guerra em Gaza.

Os finlandeses instaram a YLE, emissora nacional, a intervir junto da UER, solicitando uma posição contrária à participação de Israel, e ameaçaram que a Finlândia poderia reconsiderar sua participação caso Israel não fosse excluído. No entanto, a UER respondeu que os destinatários dos concursos são as emissoras, não os governos.

Além disso, Olly Alexander, vocalista da banda Years & Years e representante do Reino Unido na Eurovisão 2024, assinou a petição e afirmou que “Israel é um regime de apartheid”. Agora, a BBC está enfrentando pressões para retirar o cantor da competição.

da BBC de enviar um participante para a Eurovisão que defende visões tão parciais de Israel e promove uma linguagem tão desumana em relação aos israelitas é altamente preocupante.

Na Suécia, a petição já atraiu mais de mil assinaturas, incluindo cantores, músicos, bailarinos e outros profissionais ligados à cultura.

Num comunicado divulgado no jornal sueco Aftonbladet, os artistas observam que a Eurovisão foi concebida como um projeto de paz para unir países e cidadãos através da música. Eles afirmam que a participação de Israel não apenas mina a própria competição, mas também a missão de serviço público, potencialmente enviando o sinal de que os governos podem cometer crimes de guerra sem enfrentar consequências.